Lula Livre
8 de nov. de 2019
26 de out. de 2019
Vereadores presos são suspensos das atividades na Câmara de Uberlândia
Presidente da Casa confirmou medida ao Diário; Wilson Pinheiro teve prisão convertida em domiciliar na noite desta sexta (25)
WALACE TORRES
Alexandre Nogueira (PSD) está entre alvos e é apontado pelo Gaeco como líder da organização criminosa | Foto: CMU/Divulgação
Os três vereadores que tiveram as prisões decretadas nesta sexta-feira (25) durante a operação “O Poderoso Chefão” estão com as atividades parlamentares suspensas. A informação foi confirmada pelo presidente da casa, Hélio Ferraz – Baiano (PSDB).
“Estamos cumprindo o artigo 52 do Regimento Interno, que diz sobre suspensão automática das atividades”, disse Baiano, ressaltando que a partir da prisão os vereadores também ficam com salários suspensos.
No caso de Juliano Modesto (SD), a interrupção dos rendimentos vale desde o dia 15, quando ele se apresentou ao Ministério Público. Segundo o presidente da Câmara, somente após 30 dias de afastamento é que se abre o processo de vacância do cargo, visando a convocação de suplentes. Até lá, a Câmara irá atuar com 24 vereadores. “O processo de perda de mandato só será aberto se tiver decisão judicial definitiva”, disse.
O anúncio de suspensão das atividades dos três vereadores aponta uma mudança de postura da mesa diretora que, até a semana passada, alegava uma falha no Regimento Interno para evitar tomar alguma decisão imediata. A falta de ação chegou a motivar o Ministério Público a cobrar informações à Câmara sobre os procedimentos a serem tomados pelo Legislativo.
“Estamos cumprindo o artigo 52 do Regimento Interno, que diz sobre suspensão automática das atividades”, disse Baiano, ressaltando que a partir da prisão os vereadores também ficam com salários suspensos.
No caso de Juliano Modesto (SD), a interrupção dos rendimentos vale desde o dia 15, quando ele se apresentou ao Ministério Público. Segundo o presidente da Câmara, somente após 30 dias de afastamento é que se abre o processo de vacância do cargo, visando a convocação de suplentes. Até lá, a Câmara irá atuar com 24 vereadores. “O processo de perda de mandato só será aberto se tiver decisão judicial definitiva”, disse.
O anúncio de suspensão das atividades dos três vereadores aponta uma mudança de postura da mesa diretora que, até a semana passada, alegava uma falha no Regimento Interno para evitar tomar alguma decisão imediata. A falta de ação chegou a motivar o Ministério Público a cobrar informações à Câmara sobre os procedimentos a serem tomados pelo Legislativo.
Após as novas prisões, um grupo de vereadores que integram o bloco parlamentar denominado “Muda Uberlândia” também encaminhou um ofício ao presidente da Câmara solicitando esclarecimentos a respeito das medidas que serão adotadas pela mesa diretora envolvendo os três vereadores presos.
O documento foi assinado pelos vereadores Adriano Zago (MDB), Dra. Jussara Matsuda (PSB), Felipe Felps (PSB), Michele Bretas (Avante), Silésio Miranda (PT) e Thiago Fernandes (PRP).
Antes da operação, o grupo já havia se reunido com o presidente cobrando um posicionamento em relação ao vereador Juliano Modesto. No entanto, somente após a prisão de mais dois vereadores, é que o presidente da Câmara se manifestou acerca da licença automática dos parlamentares envolvidos.
“É uma situação em que o interesse público deve prevalecer. Cumpre-nos ressaltar que os parlamentares detidos estão impossibilitados de exercerem suas funções legislativas e, pelo princípio da eficiência e do uso racional dos recursos públicos, ao meu ver, é a medida que se impõe, pois atende o interesse público e pode ser revertida a qualquer momento, em eventual retorno do parlamentar a liberdade”, entende o vereador Adriano Zago.
PRISÕES
Foram presos durante a operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) os vereadores Wilson Pinheiro (PP) e Alexandre Nogueira (PSD). Juliano Modesto (SD) teve outro mandado de prisão preventiva decretada na ação e permanece no presidío Professor Jacy de Assis. Nogueira também foi conduzido ao presídio.
Ainda nesta sexta, a defesa de Pinheiro entrou com um pedido de revogação da prisão dele em virtude do quadro de saúde, já que ele está se recuperando de cirurgia. O pedido teve concordância do Ministério Público mediante comprovação de documentos que atestaram o estado do vereador.
Com isso, a Justiça de Uberlândia convertou a prisão preventiva em regime fechado para prisão domiciliar. Foram impostas medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica e suspensão imediata do mandato.
Líder do prefeito na Câmara, Wilson é suspeito de favorecer contratação ilegal de escritório de advocacia na CPI das Vans | Foto: CMU/Divulgação
PREFEITO
O Diário procurou o prefeito Odelmo Leão (PP) para se manifestar em relação à prisão do vereador, e líder do prefeito na Câmara, Wilson Pinheiro. Por meio da assessoria de comunicação, ele enviou nota na tarde desta sexta em defesa do político. Confira a íntegra abaixo:
“O vereador Wilson Pinheiro é uma das pessoas mais sérias que já conheci durante todos esses anos em que estou na vida pública. Um homem íntegro, correto e honesto, que nunca pediu favorecimento algum e que merece todo o respeito da minha parte. Portanto, não pretendo afastá-lo da função de líder do governo municipal na Câmara de Vereadores.
Ele terá todo o meu apoio. Pinheiro, vale lembrar, foi justamente o presidente da CPI da Câmara que investigou, durante a gestão municipal anterior, fraudes no contrato de uma cooperativa junto ao Município.
Aliás, nos estranha que a operação atual não contemple gestores do Executivo que participaram e liberaram pagamentos a cooperativas naquela ocasião. Dito isto, ressalto que, quando assumi novamente a Prefeitura em 2017, diante das dívidas que herdei, apenas dei continuidade ao contrato com a cooperativa de transporte que já fornecia o serviço para que os alunos e a população não fossem prejudicados no momento. Logicamente, exigimos a utilização do GPS das vans à época.
Depois, a partir de uma recomendação do Ministério Público Estadual, iniciamos um processo de contratação individual de motoristas vanzeiros, modalidade que está e permanecerá em vigor no nosso mandato”.
Durante coletiva na sede do Ministério Público Estadual (MPE), o Diário questionou os promotores do Gaeco sobre as suspeitas no esquema fraudulento recaírem também sobre servidores municipais e representantes do Executivo, à época dos fatos. O promotor de Justiça Daniel Marotta Martinez respondeu que as investigações ainda serão aprofundadas nesse sentido.
O Diário procurou o prefeito Odelmo Leão (PP) para se manifestar em relação à prisão do vereador, e líder do prefeito na Câmara, Wilson Pinheiro. Por meio da assessoria de comunicação, ele enviou nota na tarde desta sexta em defesa do político. Confira a íntegra abaixo:
“O vereador Wilson Pinheiro é uma das pessoas mais sérias que já conheci durante todos esses anos em que estou na vida pública. Um homem íntegro, correto e honesto, que nunca pediu favorecimento algum e que merece todo o respeito da minha parte. Portanto, não pretendo afastá-lo da função de líder do governo municipal na Câmara de Vereadores.
Ele terá todo o meu apoio. Pinheiro, vale lembrar, foi justamente o presidente da CPI da Câmara que investigou, durante a gestão municipal anterior, fraudes no contrato de uma cooperativa junto ao Município.
Aliás, nos estranha que a operação atual não contemple gestores do Executivo que participaram e liberaram pagamentos a cooperativas naquela ocasião. Dito isto, ressalto que, quando assumi novamente a Prefeitura em 2017, diante das dívidas que herdei, apenas dei continuidade ao contrato com a cooperativa de transporte que já fornecia o serviço para que os alunos e a população não fossem prejudicados no momento. Logicamente, exigimos a utilização do GPS das vans à época.
Depois, a partir de uma recomendação do Ministério Público Estadual, iniciamos um processo de contratação individual de motoristas vanzeiros, modalidade que está e permanecerá em vigor no nosso mandato”.
Durante coletiva na sede do Ministério Público Estadual (MPE), o Diário questionou os promotores do Gaeco sobre as suspeitas no esquema fraudulento recaírem também sobre servidores municipais e representantes do Executivo, à época dos fatos. O promotor de Justiça Daniel Marotta Martinez respondeu que as investigações ainda serão aprofundadas nesse sentido.
23 de out. de 2019
PCdoB lança pré-candidato para 2020 em Uberlândia
PCdoB é o segundo partido a oficializar pré-candidatura em Uberlândia | Foto: Divulgação
Mais um partido em Uberlândia aproveita o período pré-eleitoral e se lança na disputa à Prefeitura de Uberlândia. Desta vez, o comitê do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Uberlândia também anunciou sua disposição de ter nome próprio à sucessão municipal.
Em Conferência Municipal realizada no sábado (19), no plenário da Câmara Municipal, os correligionários apresentaram o nome do professor universitário Edilson Graciolli como pré-candidato a prefeito. Graciolli também foi reconduzido à presidência do partido no município durante eleição da nova diretoria. A indicação foi feita pela direção estadual do PCdoB.
Edilson Graciolli é professor titular na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e diretor do Instituto de Ciências Sociais na instituição. Pelo PCdoB foi candidato a vereador nas últimas eleições municipais, alcançando a suplência com 1.887 votos. Ele também foi candidato a deputado federal em 2018, quando obteve 1.816 votos.
Em Conferência Municipal realizada no sábado (19), no plenário da Câmara Municipal, os correligionários apresentaram o nome do professor universitário Edilson Graciolli como pré-candidato a prefeito. Graciolli também foi reconduzido à presidência do partido no município durante eleição da nova diretoria. A indicação foi feita pela direção estadual do PCdoB.
Edilson Graciolli é professor titular na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e diretor do Instituto de Ciências Sociais na instituição. Pelo PCdoB foi candidato a vereador nas últimas eleições municipais, alcançando a suplência com 1.887 votos. Ele também foi candidato a deputado federal em 2018, quando obteve 1.816 votos.
A programação do evento contou com o ato político “Oposição ao Bolsonaro: defesa da democracia é o eixo da unidade” e reuniu representantes do PDT, PT e Rede Sustentabilidade. “Uberlândia, pela sua importância, precisa se inserir em um novo projeto nacional de desenvolvimento, apoiado em uma frente ampla de forças políticas na cidade, para o que uma administração pública moderna, democrática, que priorize o crescimento econômico e respeite direitos sociais será fundamental, sendo este o sentido de termos candidatura própria ao Executivo e uma boa chapa para a Câmara Municipal”, disse Graciolli ao final da conferência.
O PCdoB é o segundo partido a oficializar uma pré-candidatura para 2020.
Fonte: https://diariodeuberlandia.com.br/noticia/23157/pcdob-lanca-pre-candidato-para-2020-em-uberlandia
22 de out. de 2019
Conferência Municipal do PCdoB 2019
Ocorreu neste final de semana no sábado (19/10/2019) mais uma Conferencia do Comitê Municipal do PCdoB de Uberlândia. Realizada na Câmara Municipal de Uberlândia. A conferencia é um preparativo para a conferencia estadual e posteriormente a nacional.
Foto: Diogo (comitê estadual) prof. Edilson e Luis Paulo (comitê municipal)
Na conferencia foi eleito a próxima direção do comitê municipal, e retirado os delegados que vão representar o comitê na Conferencia Estadual.
Foto: Direção eleita e plenária
15 de ago. de 2018
Cinco candidaturas a presidente foram registradas no TSE
Cinco partidos registraram até hoje candidaturas à Presidência da República. Segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o último a pedir registro foi o candidato do PDT, Ciro Gomes, cuja chapa é composta pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO) como vice. O PDT disputará a eleição com apoio do Avante.
Esta será a terceira eleição presidencial que Ciro Gomes disputará. O candidato declarou R$ 1,7 milhão em bens, incluindo casa, apartamentos, carros e depósitos em conta corrente e poupança. Já a candidata a vice-presidente declarou um patrimônio de R$ 2,6 milhões.
Também já registraram candidatura: Cabo Daciolo (Patri), Geraldo Alckmin (PSDB, coligado com PTB, PP, PR, DEM, SD, PPS, PRB e PSD), Guilherme Boulos (PSOL e PCB) e Vera Lúcia (PSTU).
Os partidos têm até as 19h desta quarta-feira para protocolar os candidatos e as coligações da corrida presidencial no TSE. Pelo calendário eleitoral, até 17 de setembro, o TSE tem de julgar os pedidos de registro.
O tucano Geraldo Alckmin declarou R$ 1,4 milhão em bens. Na lista estão apartamento, casa, ações, terras, crédito em conta corrente e aplicações em previdência. Na declaração da vice Ana Amélia, no total de R$ 5,1 milhões, constam casa, apartamentos, aplicações em renda fixa, previdência e fundo de curto prazo, crédito em conta corrente e carro.
Boulos disse ter um patrimônio de R$ 15,4 mil de veículo automotor e a vice Sônia Guajajara, R$ 11 mil em conta poupança. Vera Lúcia declarou R$ 20 mil de um terreno e Hertz Dias, R$ 100 mil de um partamento.
Até o momento, Cabo Daciolo não apresentou declaração de bens, mas a vice Suelene Balduino declarou R$ 202 mil em depósitos em poupança e conta corrente, apartamento e carro.
*Texto atualizado às 17h02 para corrigir informação sobre o patrimônio da candidata Ana Amélia
4 de ago. de 2018
Manuela propõe abrir veredas para um novo projeto desenvolvimento
A Convenção Nacional do PCdoB, realizada na quarta-feira (1º/08), homologou a candidatura de Manuela d’Ávila à presidência da República e aprovou as diretrizes para o seu Programa de Governo. Tendo como centro a busca de saídas para a superação da crise que afeta o Brasil, o documento aponta “ideias-força que procuram abrir veredas para um novo projeto nacional de desenvolvimento, que realize combate frontal às desigualdades de gênero, ao racismo, bem como às desigualdades sociais e regionais”.
Leia mais acessando: http://www.vermelho.org.br/noticia/313679-1
General confessa fiasco da intervenção no Rio de Janeiro
A presença das tropas do Exército no Rio de Janeiro, com toda sua pirotecnia bélica exibida pela mídia venal, foi um completo fiasco.
Por Altamiro Borges*
Leia texto na integra acessando: http://www.vermelho.org.br/noticia/313690-1
29 de jul. de 2018
Para 69% dos brasileiros, a vida piorou com Temer, aponta Vox Populi
Pesquisa Vox Populi encomendada pela CUT e divulgada nesta sexta-feira (27) aponta que 69% dos brasileiros consideram que a vida está pior depois do golpe de 2016, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff.
Foto: Paulo Whitaker / REUTERS
Segundo a pesquisa, 83% dos brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.
As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).
Se continua nesse ritmo, Michel Temer vai encerrar a sua gestão como o presidente que assumiu o cargo rejeitado e saiu dele mais rejeitado ainda, batendo o seu próprio recorde.
As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), e pelo Sul (62%).
Segundo a pesquisa, somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.
O desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores, é apontado como um dos principais problemas a serem enfrentados pelo próximo presidente ou presidenta. Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram a rejeição do governo do golpe que tinha o objetivo de retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.
“É um país desacreditado internacionalmente”, enfatizou Vagner.
As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).
Se continua nesse ritmo, Michel Temer vai encerrar a sua gestão como o presidente que assumiu o cargo rejeitado e saiu dele mais rejeitado ainda, batendo o seu próprio recorde.
As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), e pelo Sul (62%).
Segundo a pesquisa, somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.
O desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores, é apontado como um dos principais problemas a serem enfrentados pelo próximo presidente ou presidenta. Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram a rejeição do governo do golpe que tinha o objetivo de retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.
“É um país desacreditado internacionalmente”, enfatizou Vagner.
Do Portal Vermelho, com informações da CUT
Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/313470-1
Brasileiros rejeitam o falso 'novo' na política e preferem a experiência
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A campanha da antipolítica pela suposta "renovação" com candidatos que discursam contra quem faz política e que ganhou destaque nas eleições de 2016 parece que perdeu força, segundo pesquisa feita pelo instituto Ipsos.
Segundo o levantamento, desde o fim do ano passado os eleitores brasileiros perceberam que esse discurso do "novo" é uma furada, talvez pelo efeito negativo de algumas administrações. O caso mais notório é o do tucano João Doria, que renunciou à prefeitura de São Paulo para concorrer a vaga de governador do estado, apesar de ter como uma de suas promessas cumprir o mandato até o fim.
Na pesquisa feita pelo Ipsos em dezembro de 2017 e na primeira quinzena de julho deste ano, o instituto fez aos eleitores perguntas sobre o perfil desejado do próximo presidente, entre as quais, se o eleitor prefere que o presidenta ou presidente fosse "alguém que é político há muitos anos" ou "um nome novo na política". A preferência pelo político veterano subiu 11 pontos porcentuais no período, de 39% para 50%, enquanto as opções por um novato caíram de 52% para 44%.
"Esse resultado reflete uma decepção com o novo", disse Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos ao Estadão. "Essa opção não se concretizou para os eleitores. Experiência política e administrativa vão acabar pesando muito na campanha."
Outra pergunta foi se os eleitores preferem um presidente "experiente" ou "íntegro e ético". A opção pela experiência subiu de 31% para 41%, enquanto houve queda de 65% para 56% no quesito integridade. A pergunta mostra que o eleitor não caiu na pegadinha, já que se o candidato é experiente já deu demonstrações de sua integridade e ética.
A pesquisa também analisou a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico. O que aparece em pior situação é Geraldo Alckmin (PSDB): 68%% desaprovam seu desempenho, contra 19% de aprovação.
Mesmo preso e com a grande mídia tentando desconstruir a sua imagem diuturnamente, Lula segue com a maior aprovação entre os políticos: 45%. Ele é desaprovado por 53%.
O candidato da ultradireita Jair Bolsonaro (PSL) é desaprovado por 60% dos eleitores e aprovado por apenas 23%.
Na pesquisa feita pelo Ipsos em dezembro de 2017 e na primeira quinzena de julho deste ano, o instituto fez aos eleitores perguntas sobre o perfil desejado do próximo presidente, entre as quais, se o eleitor prefere que o presidenta ou presidente fosse "alguém que é político há muitos anos" ou "um nome novo na política". A preferência pelo político veterano subiu 11 pontos porcentuais no período, de 39% para 50%, enquanto as opções por um novato caíram de 52% para 44%.
"Esse resultado reflete uma decepção com o novo", disse Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos ao Estadão. "Essa opção não se concretizou para os eleitores. Experiência política e administrativa vão acabar pesando muito na campanha."
Outra pergunta foi se os eleitores preferem um presidente "experiente" ou "íntegro e ético". A opção pela experiência subiu de 31% para 41%, enquanto houve queda de 65% para 56% no quesito integridade. A pergunta mostra que o eleitor não caiu na pegadinha, já que se o candidato é experiente já deu demonstrações de sua integridade e ética.
A pesquisa também analisou a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico. O que aparece em pior situação é Geraldo Alckmin (PSDB): 68%% desaprovam seu desempenho, contra 19% de aprovação.
Mesmo preso e com a grande mídia tentando desconstruir a sua imagem diuturnamente, Lula segue com a maior aprovação entre os políticos: 45%. Ele é desaprovado por 53%.
O candidato da ultradireita Jair Bolsonaro (PSL) é desaprovado por 60% dos eleitores e aprovado por apenas 23%.
Do Portal Vermelho
8 de jul. de 2018
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